quarta-feira, 28 de novembro de 2018

#Livros


O que dizer diante da intolerância que nos cala?

 

Eis aqui o que ‘ouvi’ de um professor (licenciado em Educação Física):

“Professores (de história) são ótimos contadores de contos… e papel aceita tudo”

(Glup!) 
Engoli em seco – porque também tenho formação em licenciatura.
Penso que, se há alguém que não pode fazer uma afirmação dessas, esta pessoa é o professor. Uma afirmação que cala nossa voz, como calou a minha durante vários dias; que descredibiliza toda a classe.
Fiquei pensando que, aos olhos desse professor, nossa formação/profissão/licenciatura é uma fraude, pois foi através de livros (papéis) que adquirimos metade do temos repassado àqueles que nos procuram enquanto profissionais – não fosse assim, nos bastaria sermos profissionais práticos – a teoria seria desnecessária.
Por outro lado, todos os professores (não importa a disciplina)o ótimos contadores de… contos (lorotas/mentiras), vista que qualquer informação que nos venha do passado, de certa forma, é história. Estamos então, entregues a descrença e à decepção…
Exagero?
Não. Exagero é o que motivou tal declaração: uma resenha entre amigos (?), posicionamentos e preferências por regimes políticos diferentes.
Mas... a intolerância em parceria com a ditadura se manifestam assim mesmo: calam a voz das pessoas, desprezam a educação e destroem a liberdade de pensamento. 

(Glup!)

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Encontro Nostalgia


Em nosso Núcleo do Sujeito também rola NOSTALGIA


Tudo começou com uma postagem da *Priscila Guimarães. Uma fotografia antiga, uma frase curta e a ideia do encontro. Em poucos dias já estava criado o grupo no aplicativo, com todos os membros da UMP 80/90. Como tudo que fizemos, a organização do Encontro saiu a contento.



E, para registrar e guardar alguns dos melhores momentos de nossas vidas, transcrevo o Encontro Nostalgia da UMP dos anos 80/90 da IP Parque Bandeirante – Deliciem-se lendo e recordando.



O Programa – PARTE I

               Abertura e Louvor
Introdução com cântico
Homenagem ao Rev. Belmiro
Homenagem aos Presidentes
Responsáveis: (1ª turma) Maria C., João Graciano, Zélia, Valter, Eduardo – com participação de Giselle e Regiane

Uma leitura bíblica (Salmo 126)
Oração – Rev. Eduardo Cavalcante

Maria C: - Edu, eu preciso de você!…
Edu: - Você precisa de mim?……..

* Os Músicos, já a postos, começaram a tocar e todos cantaram sem precisar de anúncio prévio:

Eu preciso de você
Você precisa de mim
Nós precisamos de Cristo
Até o fim…
Sem cessar, sem parar, sem vacilar
Sem tremer, sem chorar...”

Maria C: - Então, Mocidade…. Como cantávamos, heim, Priscilla Guimarães!!! Foi uma postagem sua que nos trouxe de volta... Quem foi que disse que nós nunca mais nos reuniríamos como um todo?
Um dia, nós, corajosamente e bem à nossa moda, construímos uma máquina do tempo e juntos entramos nela, lembram? - Entramos nela dizendo, ao som da voz da Regina Reis, que faríamos uma viagem magnífica e que nosso comandante seria o Espírito Santo…
e cá estamos… na máquina do tempo. Mal sabíamos nós que a máquina não era nossa e que a viagem iria muito além de um Dia em Jerusalém…

Mas, no meio de tantos caminhos, de flores e deserto, Deus nos proporcionou essa parada, esse ENCONTRO NOSTALGIA, para que nós pudéssemos lembrar que a nossa história, a nossa missão ainda não terminou. Ainda estamos no caminho. Nós ainda somos a mesma turma unida por um só propósito, uma só fé, um só espírito… ainda somos o Time de Deus.

* Os Músicos começaram a tocar sem precisar de anúncio prévio

Maria C: - E, como cantávamos o Time de Deus???? Com abraços, mocidade!!! (Todos cantam).

“É bom te ver por aqui, no time de Deus
Onde podemos cantar pra Jesus
E receber dele a Luz, oferecer-lhe o louvor
Que traz à terra o seu trono do céu
Quero te dar uma abraço de amigo
Te oferecer o amor de um irmão
Te ver louvando aqui sempre comigo
Te dar a minha mão…
Estar por perto na tua tristeza
E na alegria contigo sorrir
Se andarmos juntos com toda a certeza
Será bem mais fácil seguir”

* Cantamos como contávamos nos anos 90…. (foi lindo)

Maria C: - Podem sentar… e nós vamos abrir um parêntese neste primeiro Ato do nosso Encontro Nostalgia – Parêntese, devidamente programado, só não sabíamos em que momento seria – para prestarmos uma homenagem justa ao guardador do “pequenino rebanho”

*Neste momento adentrou-se ao templo o Rev. Belmiro Aguiar, com a ajuda do Rev. Eduardo Cavalcante.




- Nosso querido e inesquecível Reverendo Belmiro, a quem o Marcelo, carinhosamente apelidou de Rev. Bel - O Pastor Eduardo – sua ovelha, é quem vai oficializar a homenagem, mas eu preciso dizer, em nome de todos nós, que mocidade nenhuma teve o privilégio de ser pastoreada por um pastor tão comprometido com sua missão como nós tivemos…. Eu quis chamá-lo, propositalmente, de Guardador de Rebanhos porque nos permitiu caminhar livremente pelos campos do Senhor, apenas com o olhar atento para que não caíssemos em alguma armadilha. Nos permitiu brincar, trabalhar e crescer… sempre e apenas com o olhar atento… Não teve esse Pequeno Rebanho como propriedade sua, mas como responsabilidade sua…. E aqui estamos… não nos perdemos no caminho, não buscamos outros pastos e temos a certeza de que somos todos pedrinhas brilhantes na sua coroa…

(Rev. Eduardo Cavalcante homenageia e entrega placa de Honra ao Mérito ao Rev. Belmiro Aguiar)



Após a homenagem e entrega da placa, Rev. *Bel nos trouxe uma linda mensagem e nos impetrou a benção. Creio que tivemos o privilégio de receber a última benção impetrada por ele antes de partir para o Lar Celestial. - Foi lindo!
PS – Ele nos impetrou a benção e saiu devido à saúde já bem debilitada. Contudo, foram momentos preciosíssimos para todos.

- Ainda dentro deste mesmo parêntese, quero chamar aqui nossos eternos presidentes…. Não me lembro bem a ordem de mandatos, com exceção do primeiro, que foi o Valter Graciano, os demais: Eduardo Cavalcante, Karla Bethania, Jussânia Barros, Marcelo Queiroz e, representando a Adriana Ramos, quero chamar a Lourdes G. Moura…

- (Falar com os presidentes) – Eu não me lembro a ordem dos mandatos, porque nossa MOCIDADE começou sem burocracia, não tínhamos Ata. Fomos realmente guiados e usados pelo vento do Espírito. Eu participei de várias outras UMP'S, e posso afirmar com toda certeza que nenhuma delas teve a união e a liderança que esta turma aqui teve. Foi a época mais incrível da história das UMP'S que conheci. Éramos todos líderes, qualquer um dos que estão aí sentados poderia ser presidente… e todos, todos poderiam ser homenageados agora.
Este foi um grupo que se aproximou muito da Unidade que a Bíblia ensina. Portanto, aqueles que nos representaram assumindo o papel de Presidente, vão receber a homenagem, mas é como se cada um estivesse recebendo também e toda honra e glória seja dada ao nosso Deus. (entrega das medalhas por membros aleatórios)

Em um ato simbólico foram entregues medalhas de honra aos membros que assumiram a presidência durante os anos citados. Foi um lindo momento em que pudemos ressaltar a dedicação de cada um em um tempo tão marcante em nossas vidas.

- Peço que fiquem em pé para cantarmos um cântico e, em seguida, a equipe de louvor estará ministrando alguns cânticos.

Jesus em tua presença reunimo-nos aqui
Contemplamos tua face e rendemo-nos a ti
Pois um dia a tua morte trouxe vida a todos nós
E nos deu completo acesso ao coração do Pai
O véu que separava já não separa mais…
A luz que outrora apagada agora brilha
E cada dia brilha mais…
Só pra te adorar e fazer teu nome grande…
E te dar o louvor que é devido
ESTAMOS NÓS AQUI”




O Programa – PARTE II

               Louvor
Cânticos (05)
Responsáveis: (2ª turma) Sérgio, Karla Bethânia, Priscilla e Músicos (Misael, Wigney, Valter, Zélia, Eduardo) – com participação de Mírian e Giselle


O Programa – PARTE III

               Palavra
Responsável: Rev. Eduardo Cavalcante


O Programa – PARTE IV

               Louvor
Cânticos (03)
Responsáveis: (2ª turma) Sérgio, Karla Bethânia, Priscilla e Músicos (Misael, Wigney, Valter, Zélia, Eduardo)

O Programa – PARTE V

               Final
Palavras finais – Maria C.
Hino da Mocidade – (1ª equipe)
Slides com fotos da época

PALAVRA FINAL: Ainda temos muita história… para contar e para escrever. Nós não estamos nos despedindo aqui. Pelo contrário: estamos retomando nossa missão. Estamos de volta ao QG para traçarmos novos planos.
O bastão está sendo repassado aos nossos eternos presidentes para que marquem novos encontros e juntos possamos escrever mais um capítulo da história da Mocidade.



*Neste momento a 1ª equipe iniciou o hino da mocidade e enquanto cantávamos os slides foram exibidos, finalizando, assim, nosso ENCONTRO NOSTALGIA.

De fato, o Senhor nos abençoou sobremaneira... estamos todos inteiros, na luta, firmes... porque quem fez a promessa é Fiel.

terça-feira, 15 de maio de 2018

"Ai, Palavras..."


A onipresença das palavras 

 




O lutador
Lutar com palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
(C. Drummond)






Polônio: Que é que o meu príncipe está lendo?
Hamlet: Palavras, palavras, palavras…
(Hamlet – Shakespeare)


Drummond e Shakespeare têm razão, pois as palavras estão grudadas em nós de maneira tão absoluta que delas não escapamos em nenhum momento. Imagine a possibilidade de viver sem elas: como relacionar-se, criar, fazer piada, fazer ciência, adorar a Deus, de não adorar nenhum deus? É certo que não fazer nada disso sem o seu concurso. Diz-se que nem pensar seria possível sem o auxílio das palavras. Então, se isso é verdade, vamos abraçá-las e fazer bom uso desse poderoso instrumento na nossa vida cotidiana, profissional, artística, acadêmica, religiosa, ateia, etc., etc., etc.
São apresentadas abaixo algumas palavras/expressões que, talvez, ofereçam alguma dificuldade na hora de grafá-las. Vamos a elas.
1. cerca de – Tem sentido de aproximadamente. Naquela sala estudam cerca de 30 alunos.
2. a cerca de - Se for empregada com a preposição a, indica distância no tempo e no espaço. Espaço: Encontrou-se o documento a cerca de vinte metros de onde estávamos. Tempo: Naquela ocasião estávamos a cerca de dois meses das eleições.
3. há cerca de – Equivale a faz ou existe. No pátio da loja há cerca de (existem) dez carros. Os alunos aguardam os resultados há cerca de (faz) duas horas.
4. acerca de – Tem sentido de sobre, a respeito de. Estavam discutindo acerca de escultura barroca.
5. mas – Equivale a porém, contudo. Esforçou-se muito, mas os resultados das provas foram decepcionantes.
6. mais – Indica intensidade. Clóvis foi o que mais se dedicou para realizar a tarefa.
7. más – É adjetivo com o sentido de maldoso, cruel, algo negativo. Há em qualquer lugar pessoas más. As más companhias devem ser evitadas.
8. ao encontro de – Essa expressão indica algo favorável, que aproxima. Meu amigo, ainda bem que sua opinião veio ao encontro da minha. Ou seja, as duas opiniões têm algo em comum.
9. de encontro a – Neste caso, a expressão indica oposição, choque. Infelizmente não posso ajudar na solução do problema, pois minhas ideias vão de encontro às do grupo. Ou seja, as ideias são contrárias, são antagônicas. É muito comum ouvir-se de homens públicos algo assim: Nós apoiamos fulano de tal porque suas propostas vêm de encontro aos anseios do povo. Pobre povo!
10. rubrica - Neste caso, a questão se refere à posição do acento tônico, uma vez que não há acento gráfico. Isto é, a palavra dever ser pronunciada com acento (tônico = sílaba mais forte) na sílaba – bri – e não na sílaba – ru –, o que forçaria a pronúncia RÚbrica e não ruBRIca, como deve ser. 

    Fica aqui, como convite para se fazer ou se ler bons textos, o conselho do mestre Drummond: 

     Penetra surdamente no reino das palavras.
     Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
     Estão paralisados, mas não há desespero,
     há calma e frescura na superfície intacta.
     Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

                                                                        
                                                                               *Prof. Aldo Paula de Oliveira