quarta-feira, 22 de junho de 2016

E onde estava o Mogli?


Eu queria mesmo era compartilhar um projeto “prá lá de interessante”, que abrange um núcleo “prá lá de merecedor” e que chegou ao meu conhecimento através de um sujeitozinho mais legal do que tobogã aquático (notem que eu falei “sujeitozinho” - diminutivo carinhoso, e não “sujeitinho”, diminutivo depreciativo). Mas não. O projeto não passará de hora se ficar para a próxima semana. E ficará.
Acontece que eu, que já estava agastada com a TOCHA OLÍMPICA e fiquei indignada com o caso da onça que foi morta depois da glamourosa participação no evento de passagem da chama que representa a chegada dos jogos ao Brasil, por isso dedico o texto de hoje ao assunto. 
Shere Khan, a essa altura do campeonato, deve estar mais furioso do que nunca (e olha que o campeonato nem aconteceu ainda). 
Não preciso contar toda a história. Todo mundo viu: O caso da “Flor Vermelha” se repetiu e desta vez não havia nenhum Mogli para intervir. E eu, como boa escoteira que sou, defenderia a onça - versão brasileira do Shere Khan.
Ela não precisava estar ali.
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Símbolo é para os humanos.
É impossível negar a presença e a dependência dos símbolos na vida do ser humano.
“O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano (https://pt.wikipedia.org/wiki/Simbolo)
Agora, voltemos ao caso da TOCHA:
* importante símbolo dos jogos olímpicos e nos remete à mitologia grega.
* tem sua origem na Grécia, bem como o termo símbolo.
* tem feito muitas pessoas comuns se tornarem celebridades por alguns instantes.
* faz parte do ritual, e nós precisamos dos rituais. São lindos e fortes. Emocionam.
Mas, o que a onça tem com isso?
Tudo, em excesso cansa. Enjoa. Essa chama já deu, por enquanto (pronto, falei).
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Eu não sou ativista nem faço parte de movimentos de defesa dos animais, mas Shere Khan está certo: a flor vermelha é um perigo!

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*Shere Khan é um tigre fictício, da subespécie Tigre-de-bengala, personagem antagonista no romance O Livro da Selva (1884), de Rudyard Kipling

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